terça-feira, 12 de agosto de 2014

Primeiros engenheiros surdos do Centro-Oeste formam em Divinópolis
Eles contam como foi estudar com não surdos e conquistar graduação.
Noite das homenagens da Engenharia de Produção será na segunda (27).
Marina AlvesDo G1 Centro-Oeste de Minas


Irmãos passaram por toda a graduação juntos
(Foto: Sagae Formaturas Paraná/Arquivo pessoal)
Concluir uma graduação é uma conquista para muitos jovens por todo o país. Mas para dois alunos de Engenharia de Produção em Divinópolis, essa vitória é ainda maior. Mariana de Oliveira Ferreira, de 25 anos, e Felipe de Oliveira Ferreira, de 27, são irmãos e decidiram vivenciar juntos também os cinco anos da graduação. Além disso eles estão fazendo história como os primeiros estudantes com deficiência auditiva a se formarem como engenheiros de produção no Centro-Oeste de Minas, segundo um levantamento da Fundação Educacional de Divinópolis da Universidade do Estado de Minas Gerais (Funedi/Uemg), instituição onde eles formaram.
Assim como a maioria dos adolescentes, foi no ensino médio que Mariana decidiu qual seria a profissão após ficar em dúvida quanto a outras graduações. "Pensei em administração, contabilidade, matemática e design de moda. Por fim optei por Engenharia de Produção", recordou. Felipe, ao contrário da irmã, estava decidido quanto ao curso que escolheria. "Não pensei em escolher outro. Até pensei em fazer ciências da computação, mas no final eu queria mesmo era engenharia", afirmou...


Leia mais em: http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2014/01/primeiros-engenheiros-surdos-do-centro-oeste-formam-em-divinopolis.html
O surdo bilíngue

Procurando fugir da necessidade de optar entre uma língua de base visoumanual – que evidencia a surdez e, portanto, a deficiência e a diferença – e outra da base audioverbal – que reflete a normalidade -, surge uma possibilidade de resolver o conflito: proporcionar a aquisição das duas línguas para o surdo e torna-lo um bilíngue. Para tanto, os principais responsáveis pelos surdos – seus pais- devem possibilitar à criança meios de adquirir tais línguas. Levar o filho para interagir com adultos surdos proficientes em língua de sinais enquanto eles próprios devem fazer aulas para adquirir essa língua e, juntamente, realizar protetização precoce e submeter a criança à terapia fonoaudióloga, a fim de que desenvolva também a fala. Contudo, segue a dúvida: em casa, os pais devem falar ou usar a língua de sinais? Eles são orientados para se comunicar com o filho em língua de sinais, mas também por meio da fala. Dessa forma, encontram um meio termo, misturam as duas línguas. Qual a repercussão disso na aquisição da língua da criança adulta?
O bilinguismo na surdez surgiu na década de 1980. A fundamentação dessa abordagem é o acesso da criança, o mais precocemente possível, à língua de sinais e à linguagem oral. No entanto, ambas não devem ser assimiladas simultaneamente, dada a diferença estrutural entre elas. A língua de sinais (L1, primeira língua) deve ser adquirida por meio da interação entre a criança e o adulto surdo, e a língua na modalidade oral será fornecida à criança pelo adulto ouvinte, surgindo como segunda língua (L2), teoricamente baseada nas habilidades linguísticas já desenvolvidas pela primeira língua. Dessa forma, o surdo pode apresentar um desenvolvimento linguístico-cognitivo paralelo ao verificado na criança ouvinte. Além disso, pode haver interação harmoniosa entre ouvintes e surdos, havendo acesso às duas línguas: a de sinais e a da “comunidade ouvinte” (Moura, 1993).
O bilinguismo inaugura um novo debate na área da surdez: ele defende a primazia de uma língua sobre a outra ou seja , da língua de sinais sobre a língua portuguesa, antes aprendida simultaneamente, na comunicação total, ou isoladamente – a linguagem oral, no oralismo, ou a língua de sinais, quando se afirmava que o surdo não aprenderia jamais a falar. Essa primazia, defendida por muitos autores, tem por base dois argumentos. Primeiro, a presença de um período crucial para a aquisição da linguagem. Segundo, a existência de uma competência inata, pressuposto núcleo duro do paradigma inatista, segundo o qual, para aprender uma língua, bastaria estar imerso em uma comunidade linguística e receber dela inputs linguísticos cruciais.
Há, na proposta bilíngue, uma falta de consenso com relação à aquisição da segunda língua. Alguns autores defendem a ideia de que a língua de sinais deve ser aprendida antes do português, devido à diferença estrutural das duas línguas e visando ao desenvolvimento linguístico e cognitivo do surdo. Outros defendem que as duas línguas devem ser aprendidas simultaneamente. Outros ainda defendem que se deve ensinar apenas a modalidade escrita de língua portuguesa, e não a oral. E, por fim, há aqueles que acreditam que se deve ensinar ao surdo ambas as modalidades do português, o ensino da oralidade podendo ou não ser feito por meio da leitura e da escrita. Essas diferentes propostas são resultado das várias definições de surdo bilíngue. Derivam, pois, do conceito que se adota de bilinguismo e de fato de que a aquisição é concebida como um ato individual, de apropriação que se faz da língua.
Enquanto não se considera que as implicações linguísticas estão relacionadas diretamente às sociolinguísticas, pragmáticas, psicolinguísticas, neolinguísticas, continua-se discutindo as abordagens para a surdez como se elas não surgissem das possibilidades sociocognitivas do surdo em adquirir língua.  Como se o processo fosse o inverso: a abordagem educacional decide que língua o surdo pode/deve usar. Acrescento que isso tem consequências diretas no trabalho terapêutico desenvolvido com os surdos. É por isso que a discussão do bilinguismo na surdez deve ultrapassar o “método bilíngue” e concentrar-se na discussão sobre o funcionamento da(s) língua(s).


Texto retirado do livro de: SANTANA, Ana Paula. Surdez e Linguagem: Aspectos e implicações neolinguísticas. São Paulo: Plexus,2007. 165 p. 

Entrevista com professor de Libras sobre experiências com a surdez





Este
mostra a vivencia do professor em sala de aula, assim como sua própria historia
de vida quando criança, enquanto aprendiz da língua de sinais e sendo obrigado
a oralizar.

O desenvolvimento comunicativo e linguístico


Os ambientes linguísticos em que as crianças surdas se desenvolvem são muito variados, por isso os processos de socialização linguística são, igualmente, bastante diferentes. As crianças surdas cujos pais usam sinais adquirem de forma espontânea a língua utilizada no ambiente familiar. A relação que existe entre a criança surda e o input linguístico é semelhante ao que se estabelece entre a criança ouvinte e a linguagem oral falada na sua família. Nessa situação, encontram-se inicialmente 10% das crianças surdas cujos pais também são surdos. Todas as demais crianças surdas têm pais ouvintes que não conhecem, pelo menos de início, a linguagem de sinais.
Os pais ouvintes utilizam habitualmente a linguagem oral, contudo, podem aprender algum sistema de comunicação com sinais, quando consideração as consequências positivas de sua utilização para a criança surda. Em alguns casos, esse sistema de comunicação é a linguagem de sinais própria da comunidade de pessoas surdas
.

Texto retirado do livro de: COLL, César. MARCHESI, Álvaro. PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento Psicológico e educação: Transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2° edição. São Paulo: Artmed,2004. 176 p.

SURDOS

O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NOS SURDOS

O estudo da inteligência das pessoas surdas passou por diferentes períodos históricos. Em cada um deles houve diferentes interpretações dos dados obtidos, que são a expressão das teorias e dos modelos dominantes em cada época.
Myklebust (1964) em seu livro sobre a psicologia do surdo apresenta a tese de que o desenvolvimento da inteligência dos surdos é diferente da dos ouvintes. O principal dado em que se baseia é que o pensamento dos surdos está mais vinculado ao concreto e apresenta mais dificuldade para a reflexão abstrata. Essa constatação não impede que em muitos testes de inteligência, especialmente naqueles com menor conteúdo verbal, os resultados obtidos pelos surdos sejam similares aos dos ouvintes. Por essas razoes, é possível desenvolver uma psicologia própria das pessoas surdas. O caráter diferencial procede das limitações dos surdos para ter acesso à informação, que faz com que sua atenção se centre, sobretudo em suas experiências internas. A ausência de som limita o acesso à linguagem, o que por sua vez influirá no desenvolvimento do pensamento abstrato e reflexivo.
Essa posição diferenciadora foi discutida a partir da teoria do desenvolvimento de Piaget. Sua formulação de que a linguagem e a interação social não ocupam um papel determinante na estruturação do pensamento fundamentou um amplo conjunto de pesquisas. A obra mais representativa dessa tese é a de Hans Furth (1966, 1973), cuja conclusão é a de que a competência cognitiva dos surdos é semelhante à dos ouvintes. Os dois grupos de pessoas passam pelas mesmas etapas de desenvolvimento, embora nos surdos a evolução seja um pouco mais lenta. Furt atribui o atrás as “deficiências experimentais” que o surdo vive.
Nos anos 1980 e 1990, são as formulações da psicologia soviética, juntamente com os modelo s de processamento da informação, que fundamentam os principais estudos e interpretações. O desenvolvimento cognitivo visto em estreita relação com o desenvolvimento social e comunicativo. Além disso, as pessoas surdas não são “privadas de linguagem”, como sustenta Furth, mas têm uma linguagem própria que se expressa na modalidade manual. Esses modos específicos de comunicação dos surdos também influenciaram as pesquisas atuais sobre a representação e organização mental da informação e sobre seus esquemas de conhecimento.

Referencias: texto retirado do livro, COLL, César. MARCHESI, Álvaro. PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento Psicológico e educação: Transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2° edição. São Paulo: Artmed,2004. 181 p.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Aterro Sanitário X Lixão

No vídeo é descrito todos os problemas ocasionados pela lixão e como o aterro é implantado como forma de proteção ao homem e ao meio ambiente.






Diferença entre lixão, aterro controlado e aterro sanitário.

No lixão, os resíduos sólidos são depositados a céu aberto; no aterro controlado, o solo recebe uma cobertura; e no aterro sanitário, o solo é impermeabilizado. 

 Para onde vai todo o lixo gerado pela população?

Geralmente, depois que o lixo que produzimos em nosso dia a dia é recolhido nas portas de nossas casas, esquecemo-nos desse “incômodo para os olhos e narinas” e achamos que o problema está resolvido. No entanto, é importante parar para pensar e questionar: “Para onde foi o lixo”?
Infelizmente, como veremos neste texto, quando o nosso lixo vai embora, saindo de diante de nossos olhos, é que o problema realmente começa. Isso porque nem todas as formas de destinação dos resíduos são adequadas. Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), realizada em 2008 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 50,8% dos municípios brasileiros possuem como destinação final de seus resíduos sólidos os lixões, 22,5% usam aterros controlados e 27,7% usam aterros sanitários.
Mas o que diferencia esses tipos de destinações dos resíduos sólidos?
Bem, os lixões são vazadouros a céu aberto, que não fornecem nenhum tratamento adequado para o lixo. Isso significa que nos lixões os resíduos vindos de diversos lugares, como de residências, indústrias, hospitais e feiras, são simplesmente jogados, amontoados em grandes depósitos a céu aberto que geralmente ficam longe dos centros urbanos, apresentando-se como uma falsa solução à população. Inclusive muitos lixões são clandestinos.
Visto que essa destinação não possui nenhum critério sanitário de proteção ao meio ambiente, o resultado é que todo esse lixo contamina a água, o ar, o solo, o lençol freático, atraindo vetores de doenças, como germes patológicos, moscas, mosquitos, baratas e ratos. Entre as doenças que são geradas pelo acúmulo de lixo, temos: dengue, febre amarela, febre tifoide, cólera, disenteria, leptospirose, malária, esquistossomose, giardíase, peste bubônica, tétano e hepatite A.
Para piorar ainda mais a situação, nesses locais existem pessoas que estão ali para coletar matérias-primas para sobreviverem, incluindo crianças, que separam papelões, jornais, embalagens e assim por diante. Além das doenças mencionadas, essas pessoas correm o risco de pegar doenças com objetos cortantes, alimentos contaminados, de se ferirem com fogo, além da poeira, dos caminhões e máquinas.
Abaixo temos uma criança não identificada sentada enquanto seus pais estão trabalhando no lixão em 19 de dezembro de 2013, em Katmandu, Nepal. Nesse país, morrem anualmente 50 mil crianças, sendo que em 60% dos casos é por desnutrição.



Criança com os pais em um lixão em Katmandu, Nepal.

Nos aterros sanitários, por outro lado, o lixo residencial e industrial é depositado em solos que recebem tratamento para tal, ou seja, que foram impermeabilizados, o que inclui uma preparação com o nivelamento de terra e com a selagem da base com argila e mantas de PVC. Os aterros sanitários também possuem sistemas de drenagem para o chorume (liquido preto e toxico que resulta da decomposição do lixo), que é levado para tratamento, sendo depois devolvido ao meio ambiente sem risco de contaminação, além de captação dos gases liberados, como metano, seguida da sua queima.
Os aterros sanitários são cobertos com solo e compactados com tratores, o que dificulta o acesso de agentes vetores de doenças e de oxigênio, o que dificulta a proliferação de determinadas bactérias. As construções desses aterros são pautadas em normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Há também poços de monitoramento abertos próximo aos aterros para que se avalie constantemente a qualidade da água e haja verificação de eventuais contaminações.
Entretanto, apesar de apresentar esses aspectos positivos e de serem economicamente viáveis, os aterros sanitários têm vida curta (cerca de 20 anos) e, mesmo depois de desativados, continuam produzindo gases e chorume. Se não forem bem preparados, podem resultar  nos mesmos problemas que os vazadouros a céu aberto. Além disso, é necessário haver um controle do tipo de lixo que recebem, porque senão também podem acabar recebendo tipos de lixos perigosos, como resíduos hospitalares e nucleares.
Assim, os aterros sanitários necessitam de controle e manutenção, o que nem sempre é feito.


Na primeira imagem, temos um exemplo de aterro sanitário no Equador, já na segunda temos um aterro sendo construído.


Conforme mencionado, existem ainda os aterros controlados, que são lugares onde o lixo é disposto de forma controlada e os resíduos recebem uma cobertura de solos. No entanto, os aterros controlados não recebem impermeabilização do solo nem sistema de dispersão de gases e de tratamento do chorume gerado, ou seja, os aterros controlados são uma categoria intermediária entre o lixão e o aterro sanitário, sendo geralmente uma célula próxima ao lixão, que foi remediada, recebendo cobertura de grama e argila.
Outra destinação para os resíduos sólidos é a incineração, que tem a vantagem de diminuir muito o volume do lixo, destruir substâncias e materiais perigosos, além de produzir energia. Para saber mais sobre ela e também sobre suas desvantagens, leia o texto Substâncias tóxicas formadas na incineração do lixo.
Todos esses exemplos possuem grandes desvantagens, o que nos leva a pensar melhor antes de deixarmos o nosso lixo normalmente ali na porta de nossa casa para ser recolhido. Precisamos repensar a reutilização desses resíduos. Será que podemos realizar uma coleta seletiva e destinar alguns desses lixos para a reciclagem? Será que podemos reutilizar algumas embalagens ou outros materiais? Ou será que podemos diminuir o consumo de embalagens e outros objetos que não são biodegradáveis?
É importante pensar sobre essas perguntas, pois conforme dados estatísticos mostram, 95% da massa total dos resíduos urbanos têm um potencial significativo de reaproveitamento, ou seja, apenas 5% é realmente lixo.

Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química

terça-feira, 29 de abril de 2014

Pro Dia Nascer Feliz - completo













                                     PRO DIA NASCER FELIZ


 O filme mostra a realidade de escolas brasileiras, situadas em regiões distintas do Brasil, como o nordeste e sul do País que apresentam contrastes gritantes, desde sua infraestrutura física, até o seu aspecto social e econômico. Surpreende-nos ver o estado lamentável de escolas publicas onde não existe sequer agua potável, nas grandes distancias percorrida diariamente por jovens que querem cursar ao menos o nível médio de ensino, e podemos em parte entender o grande numero de analfabetos funcionais e estudantes desistentes nas escolas do nordeste.
 Mas o foco principal que o filme aborda é principalmente a questão dos jovens, e em como esse jovem vê essa educação que lhe é disponibilizada, o quanto ela é inserida na sua realidade e como essa educação pode modificar positivamente ou negativamente as suas vidas.
 Durante o documentário surgem questionamentos, tais como: porque ninguém acredita em mim? Porque não me dão valor? O que esse jovem quer gritar para a sociedade é que eles são seres únicos e capazes, mas que estão em processo de construção de uma personalidade que pode ser bastante afetada pelo meio que os cercam. De um lado, em seus depoimentos, estão os professores que se dizem cansados, desvalorizados e desmotivados e colocam a culpa disso no fato dos jovens serem rebeldes, mas do outro lado estão os jovens que precisam do apoio desse professor, muitas vezes por virem de famílias desestruturadas, por estarem em um meio cercado pelas drogas e pelo lucro fácil oferecido pelo crime, ou pela prostituição que os afasta dos sonhos acalentados desde a infância. Eles necessitam desse apoio e incentivo para poderem se encontrar como pessoa e provar que podem ser o que quiserem, pois são muito capazes de vencer os obstáculos que se apresentam em seus caminhos.
Em contraste a essa realidade de desesperança e sensação de abandono, estão às escolas particulares onde está a elite da sociedade, vivendo em uma bolha de alienação, com receio dos mais pobres. Mas que também são jovens com sonhos, com medos, que precisam de apoio e orientação tanto quanto os outros.
O que fazer para mudar essa realidade? Será que já não esta na hora de a educação ser encarada como prioridade nesse País de tantos contrastes, não apenas com programas sociais, que tem sua importância, isso não se pode negar, mas o investimento tem que começar na infraestrutura das escolas para que os jovens possam sentir-se bem acolhidos, na valorização do professor, no investimento em esportes e escolas de tempo integral, para que se tirem esses jovens das ruas onde se expõem á violência e a falta de oportunidades de serem grandes cidadãos.

Vídeo disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=g5W7mfOvqmU <acesso em 20/04/2014 ás19:00hs.
Plano Nacional de Educação - PNE
O projeto de lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE) para vigorar de 2011 a 2020 foi enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional em 15 de dezembro de 2010. O novo PNE apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas, seguidas das estratégias específicas de concretização. O texto prevê formas de a sociedade monitorar e cobrar cada uma das conquistas previstas. As metas seguem o modelo de visão sistêmica da educação estabelecido em 2007 com a criação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Tanto as metas quanto as estratégias premiam iniciativas para todos os níveis, modalidades e etapas educacionais. Além disso, há estratégias específicas para a inclusão de minorias, como alunos com deficiência, indígenas, quilombolas, estudantes do campo e alunos em regime de liberdade assistida.

Universalização e ampliação do acesso e atendimento em todos os níveis educacionais são metas mencionadas ao longo do projeto, bem como incentivo à formação inicial e continuada de professores e profissionais da educação em geral, avaliação e acompanhamento periódico e individualizado de todos os envolvidos na educação do país — estudantes, professores, profissionais, gestores e demais profissionais —, estímulo e expansão do estágio. O projeto estabelece ainda estratégias para alcançar a universalização do ensino de quatro a 17 anos, prevista na Emenda Constitucional nº 59, de 2009.
A expansão da oferta de matrículas gratuitas em entidades particulares de ensino e do financiamento estudantil também está contemplada, bem como o investimento na expansão e na reestruturação das redes físicas e em equipamentos educacionais — transporte, livros, laboratórios de informática, redes de internet de alta velocidade e novas tecnologias.
O projeto confere força de lei às aferições do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) — criado em 2007, no âmbito do PDE — para escolas, municípios, estados e país. Hoje, a média brasileira está em 4,6 nos anos iniciais do ensino fundamental (primeiro ao quinto ano). A meta é chegar a 6 (em escala até 10) em 2021. Outra norma prevista no projeto é confronto dos resultados do Ideb com a média dos resultados em matemática, leitura e ciências obtidos nas provas do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Em 2009, a média foi de 395 pontos. A expectativa é chegar a 473 em 2021.
O novo plano dá relevo à elaboração de currículos básicos e avançados em todos os níveis de ensino e à diversificação de conteúdos curriculares e prevê a correção de fluxo e o combate à defasagem idade-série. São estabelecidas metas claras para o aumento da taxa de alfabetização e da escolaridade média da população.
Entre outras propostas mencionadas no texto estão a busca ativa de pessoas em idade escolar que não estejam matriculadas em instituição de ensino e o monitoramento do acesso e da permanência na escola de beneficiários de programas de transferência de renda e C (BPC) destinado a pessoas com deficiência. O documento determina a ampliação progressiva do investimento público em educação até atingir o mínimo de 7% do produto interno bruto (PIB) do país, com revisão desse percentual em 2015
.
 O presente artigo informa sobre a vigência do PNE, suas diretrizes e metas e quais as estratégias utilizadas para alcançar esses objetivos. Diz qual o papel da sociedade para que se cumpram essas metas e Trata também de assuntos como o IDEB(com suas medias e resultados), BCP,BIP e outros, além de dar acesso ao projeto de lei do PNE, com todas as informação necessárias para que se conheça todo esse projeto decretado pelo congresso nacional.
  
Leiam e acessem o link.


O Plano Nacional de Educação PNE




PNE-PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, VOCÊ CONHECE ESTE DOCUMENTO?
O PNE foi um plano elaborado por muitas mãos, por muitas mentes, ou seja, pela união para o bem de todos. O PNE tem como meta três objetivos principais a atingir. São eles: A elevação do nível de escolaridade da população, a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis e o acesso e permanência com sucesso á educação publica.
Você acha que essas metas estão sendo atingidas? Será que estamos caminhando no rumo certo para a erradicação do analfabetismo, seja ele funcional ou absoluto? Está havendo realmente uma universalização do ensino?

O vídeo trata deste e de outros assuntos relativos á educação de nosso país. Assistam, vale muito a pena.
LINK:http://www.youtube.com/watch?v=7lgKtIFe8x8

domingo, 27 de abril de 2014



PROJETO VENCEDOR

      
                PNAIC - TRABALHO CONJUNTO QUE DEU RESULTADO

O município de Beberibe situado no litoral Leste do Estado do Ceará assumiu um compromisso com a Alfabetização e Letramento das crianças no ciclo inicial (1º ao 3º ano), quando aderiu ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC, contribuindo em 2013 na formação continuada de 06 orientadores de estudos, e 110 professores alfabetizadores, garantindo na idade certa a Alfabetização e Letramento das 2.671 crianças de 1º ao 3º ano em 36 escolas do município.
Diante desse compromisso, o município foi contemplado pelo PNAIC- PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA.  Com a escolha de uma das experiências mais exitosas na Língua Portuguesa. O projeto “sacola literária” que ficou em primeiro lugar entre as experiências que obtiveram sucesso na alfabetização de crianças.
O trabalho foi desenvolvido pela professora alfabetizadora Carliane Silva de Paula, que leciona na Escola José Bessa na turma do 3° ano turno tarde. A professora iniciou o projeto no Ciclo de Alfabetização que tem como tema “Sacola Literária,” com foco na importância de incentivar o gosto e o hábito da leitura de maneira lúdica e prazerosa.
A partir da visão de que os alunos poderiam transformar a leitura em um hábito comum e da importância da oralidade para a própria vivência deles em sala e fora do ambiente escolar foi que surgiu essa preocupação inicial, e em seguida a elaboração dessa atividade para que se pudesse amenizar os problemas de leitura existentes na turma.
A metodologia do projeto consiste em:
Apresentação dos livros do PNAIC em sala; Momento Literário; Apresentação da Sacola Literária como recurso lúdico; Apresentação oral e escrita feita pelos alunos; Escolha e leitura de um livro para a turma; Leitura em dupla; Leitura em Família, pois os livros eram levados para casa para que as crianças pudessem compartilhar com a família o que vivenciavam na sala de aula.
O projeto obteve êxito, pois, despertou o interesse e o gosto pela leitura; Desenvolveu a fluência na leitura e produção de textos; Envolveu a família no processo de aprendizagem da leitura e desenvolvimento da escrita do aluno.
 A professora Carliane teve o incentivo do Coordenador Municipal do PNAIC Márcio José da Silva e das Orientadoras de Estudo responsáveis pelas formações do 3° ano Eva Maria Ribeiro Cartaxo e Francisca Lindeneide Silva, para o desenvolvimento satisfatório do projeto.
A seleção do projeto “sacola literária” como experiência de êxito na alfabetização de crianças, aconteceu em nível de Estado, onde foram selecionadas as melhores experiências que obtiveram bons resultados.
A professora Carliane obteve sucesso através do empenho e dedicação a Educação do Município de Beberibe. Mas essa experiência de sucesso só mostra que é através do trabalho conjunto entre professores, alunos, sociedade e família que se podem obter resultados satisfatórios na educação das crianças em nosso País.