sábado, 26 de outubro de 2013


Alterações hematológicas em pacientes expostos cronicamente ao benzeno.


Este artigo mostra as alterações sofridas no sangue e na medula óssea quando pessoas se expõem por um período prolongado (crônico) ao benzeno. Que é um produto tóxico que causa biotransformação metabólica.

Leiam estes trechos do artigo e vejam o quanto é interessante.

“A absorção do benzeno ocorre no homem principalmente pela inalação do vapor e secundariamente pela pele, pelo contato com sua forma líquida.”

“A biotransformação do benzeno retido realiza-se pela via enzimática ou não.”

“A anemia, o pontilhado basófilo, a policromasia e os eritroblastos periféricos devem ser considerados como sinais de alerta, e induzem ao estudo medular dos expostos.”


Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89101993000200011&script=sci_arttext<<acesso em 26/10/13 às 15hs58min>>

O que é anemia falciforme?

O que é anemia falciforme?


Esse vídeo mostra o que é a anemia falciforme,doença que ataca as hemácias,células vermelhas do tecido sanguíneo alterando a sua forma.

disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=4k92ZXDUsxg<<acesso em 26/10/2013 às 15hs30min>>

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Tipos de Tecido Muscular (aula) - Império Biológico


 O vídeo é uma aula que mostra os Tecidos Musculares com suas particularidades e formação específica, onde estão localizados e quais suas funções.
 Um vídeo bastante interessante e explicativo.
  


Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=wS05n2mLJmQ  <acesso em 23/10/2013 às 17hs23min>


Músculos e Envelhecimento
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Por volta dos 50 anos, a massa de músculos esqueléticos está reduzida em cerca de 10% e, por volta dos 80 anos, ela é apenas cerca de 50% do que foi na juventude
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Todos sabem que ao envelhecermos nossos músculos tornam-se mais fracos e nossos movimentos mais lentos. Mas, por que isso acontece? O envelhecimento provoca inúmeras mudanças nos músculos esqueléticos. A mais marcante é a perda da massa muscular, que começa por volta dos 25 anos de idade. Por volta dos 50 anos a massa de músculos esqueléticos está reduzida em cerca de 10% e, por volta dos 80 anos, ela é apenas cerca de 50% do que foi na juventude. Essa redução relacionada com a idade deve-se principalmente a espessura das fibras, mas parece não ter nenhum efeito sobre a perda das fibras.
Antes de as fibras musculares se atrofiarem e serem perdidas, elas mudam de forma e de aparência. Nos jovens, as fibras são claramente angulares, enquanto nos idosos elas são frequentemente mais arredondadas e, em casos estremos, assumem forma de uma banana. Além disso, a idade parece induzir o fenômeno de “agrupamento por tipo”: nos músculos esqueléticos dos jovens e das pessoas de meia idade, as fibras rápidas e lentas ficam misturadas, formando um padrão tipo tabuleiro de xadrez; nos músculos dos idosos por sua vez, as fibras rápidas e as fibras lentas tendem a se separar em grupos isolados.
Os efeitos do envelhecimento parecem ser mais drásticos sobre as fibras rápidas
Essas descobertas levaram alguns pesquisadores a lançar a hipótese de que o “agrupamento por tipo” das fibras nos músculos envelhecidos seria consequência de um complexo processo em que os nervos controladores dos músculos mudariam de um tipo de fibra para outro. Considere uma unidade motora, como todas as fibras musculares controladas, ou inervadas, por um único neurônio originário da medula espinhal. À medida que envelhecemos, alguns desses neurônios motores “morrem”; as fibras musculares por ele inervadas ficam sem estimulo e também se atrofiam e morrem- a não ser que sejam reinervadas por outro neurônio motor.  
Se uma fibra muscular é reinervadas por um neurônio de uma unidade motora de tipo diferente- por exemplo, uma fibra muscular rápida reinervadas por um neurônio de uma fibra lenta-, a fibra se defrontará com sinais conflitantes. Originalmente ela é uma fibra rápida, mas passa a receber estímulos para um padrão de atividade típico de uma fibra lenta. O resultado final parece ser a transformação da fibra rápida em fibra lenta, ou vice-versa na situação oposta.
Os efeitos do envelhecimento parecem mais drásticos sobre as fibras rápidas, que atrofiam numa taxa maior que as fibras lentas. Assim, alguns estudiosos suspeitam, há algum tempo que a distribuição de fibras rápidas e de fibras lentas muda gradualmente com a idade, com favorecimento de fibras lentas. Isso, argumentam eles, pode ajudar a explicar por que um garoto de 10 anos de idade vencerá seu avô de 60 anos em uma corrida de 100 metros, mas continuará a ser derrotado por ele em uma corrida de 10 quilômetros.
A hipótese é um tanto controversa porque tem sido difícil provar que o envelhecimento leva um aumento na quantidade relativa de fibras lentas. Em um estudo recente, abordamos o problema de uma maneira diferente. Convencemos um grupo de 12 idosos, com idade média de 88 anos, a se submeter à biópsia do musculo vasto lateral (localizado na parte frontal da coxa). Então, trabalhando com agulhas finíssimas ao microscópio, dissecamos fibras individuais das amostras de tecido e determinamos a composição da miosina de cada uma das 2.300 fibras dissecadas.
Sabemos que os humanos não têm apenas fibras lentas e fibras rápidas puras, mas também fibras que contêm tanto miosina do tipo lento quanto miosina do tipo IIa (rápida) ou ambas as formas (IIa e IIx). No músculo vasto lateral de um jovem, as fibras híbridas são escassas: menos de 5% das fibras contêm ambos os tipos de miosina, a miosina lenta tipo I e a miosina rápida tipo IIa. Em nossa amostra de pessoas idosas, verificamos que um terço de todas as fibras examinadas continha esses dois tipos de miosina. Surpreendentemente, essa fibra híbrida era o tipo predominante nos músculos de pessoas muito idosas.
Concluímos que não é possível responder com um simples sim ou não à pergunta se um músculo idoso tem mais fibras lentas. O que parece acontecer não é uma simples mudança na razão entre fibras rápidas e fibras lentas, mas principalmente o desaparecimento dos limites entre fibras lentas e rápidas, a ponto de em músculo de pessoas muito idosas um terço das fibras não ser nem lenta nem rápida, mas algo intermediário.

Leitura adaptada pelos autores disponível no livro:
AMABIS, José Mariano. MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Biologia das Células, 2° Edição. São Paulo: Moderna, 2004.pág.330-331


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

UM ESTRANHO DENTRO DE VOCÊ




Explique isso. Você é um médico e uma de suas pacientes, uma mulher de 52 anos, vem procura-lo muito preocupada. Os testes revelaram coisas inacreditáveis sobre dois de seus três filhos. Embora ela os tenha concebido naturalmente com seu marido, os testes confirmaram que ele era realmente o pai, mas ela não era a mãe biológica das crianças. Era como se ela tivesse dado a luz filhos de outra pessoa.
            Essa questão intrigante é um caso autentico enfrentado pela Dra.Margot Kruskall, de Boston, Massachusetts. A paciente, a quem chamaremos Jane, precisava de um transplante de rim e sua família fez testes para descobrir quem poderia ser o doador mais indicado. Quando os resultados chegaram, Jane esperava boas noticias, mas recebeu uma verdadeira “martelada”: uma carta explicava que dois dos filhos não podiam ser seus. O que estava acontecendo?
            Levou dois anos até que a Dr. Kruskall e sua equipe desvendassem o quebra cabeça. Eles descobriram que Jane era uma quimera, uma mistura de duas pessoas-duas gêmeas não idênticas- que se haviam fundido no útero de sua mãe, originando uma pessoa só. Algumas partes do corpo de Jane eram provenientes de uma gêmea, e outras partes da outra. Pode parecer bizarro, mas Jnae não é um caso isolado. Desde então, mais de trinta casos de quimerismo semelhante já foram encontrados e há provavelmente outros que nunca serão descobertos [...]
            De inicio, o caso de Jane deixou confusa a Dra. Kruskall. Os resultados dos primeiros testes, feitos em células do sangue, baseavam-se na identificação de genes do chamado “complexo HLA” [do inglês Human Leukocyte Antigen], que codificavam vários tipos de proteínas que atuam na imunidade, incluindo proteínas de superfície celular que o sistema imunitário usa para distinguir os tecidos do próprio corpo de materiais estranhos. Há centenas de versões diferentes, ou alelos, de cada gene HLA; por causa disso, a combinação desses alelos em cada pessoa é quase única. Mas, como os genes estão agrupados no cromossomo 6, eles tendem a ser herdados juntos, em um bloco denominado haplótipo. Todas as pessoas herdam dois haplótipos HLA, um da mãe e outro do pai.
            Médicos especialistas em transplante sabem que quanto mais semelhantes duas pessoas são quando ao haplótipo HLA, menor o risco de o órgão transplantado ser rejeitado. Se você precisa de um transplante, o mais óbvio é procurar pessoas com haplótipo HLA semelhante entre seus parentes. Seus irmãos por exemplo, tem ¼ de chance de ter exatamente os mesmos haplótipos HLA que você, enquanto seus filhos têm cerca de 50% de chance.
            Confrontada com os resultados bizarros dos testes, a equipe da Dra.Kruskall pesquisou novamente os genes HLA de Jane e de seus familiares. Eles identificaram os haplótipos HLA de Jane como 1 e 3. O marido de Jane tinha haplótipos 5 e 6. E os novos testes dos três filhos confirmaram que os exames originais estavam corretos: os três apresentavam o haplótipo do pai, mas apenas um tinha o haplótipo de Jane. Os outros dois filhos tinham um haplótipo desconhecido, denominado tipo 2.
            A interpretação óbvia era que Jane não era a mãe biológica de dois filhos, concebidos naturalmente. Como isso era possível? Uma possibilidade era que os garotos tivessem sido trocados acidentalmente na maternidade, mas a chance de isso ter ocorrido com ambos era muito pequena. Além disso ambos tinham o mesmo haplótipo que o pai, o que seria praticamente impossível se a troca tivesse ocorrido.
                            Sem resposta para o problema, a Dra. Kruskall enviou seus resultados a vários colegas, perguntando como poderiam ser explicados. Logo pesquisadores do mundo inteiro debruçaram-se sobre a questão. “obtive um grande numero de explicações plausíveis”, disse ela. Um dos consultados sugeriu que Jane ter feito secretamente um tratamento de reprodução assistida usando óvulos de mulheres doadoras. Outro especulou que o esperma do marido pudesse ter sido usado para fertilizar óvulos da irmã de Jane.
            As sugestões levaram a equipe a testar os haplótipos HLA de outros membros da família de Jane, descobrindo que os irmãos dela apresentavam o misterioso haplótipo 2, o que sugeria que os dois filhos de Jane realmente estavam relacionados a ela de algum jeito. “Foi isso o que nos encorajou a prosseguir”, disse a Dra.Kruskall.
            De onde os haplótipos dos filhos teriam vindo? Como o teste de células do sangue de Jane não havia fornecido resposta, a equipe pesquisou o DNA de outros tecidos, incluindo os da glândula tireóidea, da boca e do cabelo. O que eles descobriram foi surpreendente: alguns tecidos tinham haplótipos 1 e 3, e outros, haplótipos 2 e 4. O corpo de Jane era constituído de tipos distintos de células. Só havia uma conclusão possível: Jane era a mistura de duas pessoas diferentes.
            A Dra.Kruskall acha que a melhor explicação para isso é que a mãe de Jane concebeu duas gêmeas não-idênticas, que se fundiram nos estágios embrionários iniciais produzindo um único embrião. Em termos médicos, Jane era uma quimera tetragamética, cujo corpo era formado por duas linhagens distintas de células, derivadas de quatro gametas, dois óvulos e dois espermatozoides.
            Por alguma razão, células de apenas uma das gêmeas formavam o sangue de Jane, usado nos primeiros testes. Em outros tecidos, inclusive nos ovários, conviviam células das duas linhagens. Um dos filhos originou-se de um óvulo de uma linhagem celular e dois originaram-se de óvulos da outra linhagem [...]

Desenvolvimento Embrionário de Répteis e Anfíbios


O vídeo detalha o desenvolvimento embrionário dos répteis e anfíbios.
Mostrando a maneira pela qual a célula formada pela união dos gametas, o zigoto, origina um ser multicelular.




disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=o5GOMd2CYeo

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O artigo trata primeiro da anatomia externa e interna da genitália feminina e das interações entre os hormônios da hipófise (FSH e LH) com os hormônios ovarianos (Estrógeno e Progesterona) que impulsionam o começo do ciclo. Mostra  as fases do Ciclo Menstrual explicando no decorrer do assunto o que é a fase folicular e o que ocorre quanto esse folículo maduro é descartado sem que ocorra a fecundação.
É um estudo interessante que demonstra a atuação fundamental desses hormônios no ciclo reprodutor feminino.



disponível em: http://pt-br.infomedica.wikia.com/wiki/Fisiologia_Feminina <acesso em 09/10/2013 às 21hs23min>